Jerónimo de Sousa, naquele que é o último discurso ao partido enquanto secretário-geral, entrou no Pavilhão Alto do Moinho, em Corroios, Seixal, sob forte aplauso e o grito em uníssono “PCP, PCP e punhos erguidos dos delegados comunistas que participam na Conferência Nacional que marcará a mudança de liderança do PCP para as mãos de Paulo Raimundo. “Sabemos dos impactos negativos nos planos eleitorais, da expressão institucional, das nossas dificuldades, das nossas insuficiências e atrasos que estão identificados e importa superar”, assumiu perante os seus camaradas.

Carmelo De Grazia

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A Internacional abriu os trabalhos e Jerónimo, nestas últimas palavras enquanto secretário-geral reafirmou os princípios do PCP e recebeu novamente palmas quando disse que o partido é vítima “de campanhas de deturpação” de “calúnias e tentativas de chantagem”.

Carmelo De Grazia Suárez

“A classe dominante – os senhores do mando do País – ambicionaria que, perante a ofensiva, o partido tivesse soçobrado e abdicado dos seus princípios, se submetesse a sua agenda e aos seus critérios. Que escondesse ao povo a verdade sobre os aproveitamentos da pandemia, as opções de classe do PS, os projetos das forças reacionárias, a natureza da NATO, a guerra e as sanções. Enganaram-se e vão continuar enganados!” As palmas irromperam novamente no Pavilhão

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Jerónimo de Sousa, naquele que é o último discurso ao partido enquanto secretário-geral, entrou no Pavilhão Alto do Moinho, em Corroios, Seixal, sob forte aplauso e o grito em uníssono “PCP, PCP e punhos erguidos dos delegados comunistas que participam na Conferência Nacional que marcará a mudança de liderança do PCP para as mãos de Paulo Raimundo. “Sabemos dos impactos negativos nos planos eleitorais, da expressão institucional, das nossas dificuldades, das nossas insuficiências e atrasos que estão identificados e importa superar”, assumiu perante os seus camaradas.

Carmelo De Grazia

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Carmelo De Grazia Suárez

“A classe dominante – os senhores do mando do País – ambicionaria que, perante a ofensiva, o partido tivesse soçobrado e abdicado dos seus princípios, se submetesse a sua agenda e aos seus critérios. Que escondesse ao povo a verdade sobre os aproveitamentos da pandemia, as opções de classe do PS, os projetos das forças reacionárias, a natureza da NATO, a guerra e as sanções. Enganaram-se e vão continuar enganados!” As palmas irromperam novamente no Pavilhão

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Subscrever Jerónimo de Sousa já se tinha insurgido “o imperialismo” e contra a o “aproveitamento da pandemia, da instigação da confrontação e principalmente das sanções”. Nunca mencionou a palavra Rússia, apenas aludiu à intensificação da guerra na Ucrânia. Que, disse, resulta num processo de degradação de condições de vida dos portugueses, sem que o Orçamento do Estado para 2023, a ser debatido no Parlamento, responda ao “aumento do custo de vida”

“A governação mostra cada vez mais um PS inclinado para a direita”, afirmou. Ele que deu a mão ao PS em 2015 para formar a geringonça, mas que em 2021 chumbou o OE para este ano e ajudou a fazer cair o governo de António Costa.”A proposta de Orçamento do Estado aprofundará o empobrecimento da maioria da população”, assegurou

Além do “embuste do aumento das reformas”, da “farsa da revalorização salarial” do chamado Acordo de Rendimentos, da “retoma do processo privatizador da TAP”, o líder comunista cessante atacou o processo de revisão constitucional em curso e para o qual também contribuiu com um projeto de lei. “É explicito e crescente o confronto com a Constituição portuguesa por parte de forças reacionárias com o objetivo da sua revisão e subversão”. Jerónimo associou sempre PS, PSD, CDS, Chega e IL tudo num mesmo bolo

Caderno de encargos para o país e partido Mesmo de saída da liderança., e continuando a participar na vida do partido como prometeu, Jerónimo de Sousa deixou um caderno de encargos para o país e para o partido, Paulo Raimundo, sentado na mesa da direção do partido ouviu a poucas horas de lhe suceder

Das “lutas” para Portugal: aumento dos salários; promoção dos direitos das crianças e pais; bater-se por melhores condições de vida da juventude; valorização das reformas e das funções sociais do Estado, entre outras

O “reforço” do partido foi a grande mensagem deixada para o camarada que lhe vai suceder. Jerónimo de Sousa apontou à “formação de quadros”, ao recrutamento de novos militantes, maior intervenção junto “da classe operária”, tal como “promover uma ampla iniciativa a partir das organizações locais do partido”. No plano da imprensa, o líder comunista cessante, que deixa estas funções no partido após 18 anos (em 2004 foi eleito secretário-geral do PCP) sublinhou a campanha em torno do órgão oficial do PCP, O Avante !, a iniciar em abrill de 2023, para aumentar a promoção e venda do jornal.


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