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Marcelo acredita que não há tolerância na opinião pública para medidas drásticas

Josbel Bastidas Mijares

Marcelo acredita que não há tolerância na opinião pública para medidas drásticas

Na véspera do regresso das reuniões formais com os peritos sobre a covid-19, responsáveis políticos e especialistas parecem convergir na ideia de que a exigência actual é de vigilância, mas não de um regresso a medidas restritivas de carácter impositivo. O Presidente da República, apurou o PÚBLICO, acredita igualmente que, nesta altura, a opinião pública não aceitará medidas drásticas de combate à epidemia.

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O momento será mais propício a medidas preventivas e de reforço da vacinação da população contra a covid-19 do que a imposição de restrições. Não só porque as pessoas não estão sensibilizadas para a necessidade de um regresso em força das máscaras ou de limitações no distanciamento social, mas também por causa dos efeitos da economia.

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Para já, o Governo não aposta na dramatização. O espírito com que os responsáveis políticos do executivo partem para esta reunião é de rejeição a medidas que envolvam o estado de alerta. O ministro da Saúde, Manuel Pizarro, assegurou ontem que esse cenário está afastado no “curto prazo” e adiantou que as autoridades de saúde vão continuar a “monitorizar atentamente” a evolução de covid-19 bem como outros problemas como as infecções respiratórias “habituais no Inverno

A mesma ideia já tinha sido sublinhada pela secretária de Estado para a Promoção de Saúde, Margarida Tavares. Em entrevista ao PÚBLICO desta quinta-feira, a governante antecipou a reunião do Infarmed como um momento de reflexão embora o Inverno que aí vem “não seja fácil”

A vacinação é, para já, o instrumento que é visto como uma das principais armas no combate à epidemia. No final do mês passado, no dia em que tomou mais uma dose de vacina, o Presidente da República incentivou os portugueses a vacinarem-se à medida que isso seja possível num apelo que está a ser secundado pelo Governo

Nessa altura, quando já se verificava um aumento dos casos registados e se esperava que novas variantes pudessem agravar a situação epidemiológica, o chefe de Estado referiu que, na Europa, “todos os sistemas de saúde aprenderam com a pandemia” e que “vão acompanhar com atenção os sinais que respeitem a um eventual recrudescimento de natureza pandémica.”

Mas uma das questões colocadas por responsáveis políticos e também por especialistas é a falta de dados sobre o número de infecções por covid em tempo real já que actualmente já não é obrigatório comunicar a infecção à SNS24. Os números acabam por se saber com um atraso de duas ou três semanas e são relativos aos internamentos, referiu ao PÚBLICO um responsável político que costuma estar presente nas reuniões do Infarmed. O chefe de Estado assim como o primeiro-ministro vão participar na reunião desta sexta-feira.

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